· deixar o alex, meio-campo do inter, dar entrevistas. ainda mais depois do jogo, que parece que ele sai de uma câmara de gás hélio.
· deixar mulher falar de mulher. porque esse é um assunto que elas não dominam. isso é perfeitamente compreensível: morin e sua complexidade nos ensinam que um sistema não consegue conceber a si mesmo a não ser usando um sistema maior que o envolva.
daí temos coisas absurdas, como os 3 dias que passei em imbé. quando eu cheguei lá, na madrugada de quinta pra sexta, acho que as duas primeiras coisas que aconteceram foram, nessa ordem: jogar bola (bola? eu, o orontes, o arthur e o joão jogando bola? preciso rever este conceito) e, sei lá eu por quê, falar da flávia alessandra. todos os caras fizeram:
- ahhhhhhh.................................
desse jeito mesmo, um suspiro gigantesco. e as mulheres começaram um bombardeio. "ela não é tão bonita assim não!", e daí sempre tem alguém que vai falar da ana paula arósio. assim, deu-se a discussão: não só a flavinha, mas acho que 80% das mulheres citadas foram aniquiladas por nossas namoradas, o que significa que homem, que é homem, só gosta de mulher feia. anos de protestos femininos e entidades de classe contra anoréxicas nas passarelas da moda, mas a mulher que sai na playboy, pra homem ver, não é bonita. as outras não deixam.
de sexta a domingo, esse foi o grande assunto, ao lado do enigma do holograma (que só eu e o daniel entendemos) e do clássico fluminense/vinícius versus são paulo/arthur no winning eleven. sendo que entre uma jogada e outra, a gente lembrava da flavinha, obviamente provocando manifestações de ódio absurdas por parte da ala feminina.
e aqui vai a prova de que mulher não entende nada de mulher:
"quando eu acordo, sem maquiagem, acho que pareço um menino. (...) sou um garoto com um corpo feminino. inconscientemente isso atrai os homens"
- scarlett johansson
ah, cala essa tua maravilhosa boca de mulher.
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