terça-feira, maio 06, 2008

saudade

de escrever aqui. saudade de ter tempo e ter cabeça, também. na verdade, cabeça eu sempre tenho. eu maquino 10 idéias por dia de coisas pra escrever aqui, mas tou me controlando: até dia 26 de maio, data de entrega do plano final do pós (ou da pós. nunca cheguei a uma conclusão sobre esse gênero), este é um blog fantasma.

e eu, levando uma das minhas melhores criações até hoje ao pé da letra, sou um autor ausente. a absence of, por sinal, vai bem, apesar da pressa. o arthur se manda em julho pros EUA passar um ano. e a gente quer ver se ele viaja com um CD demo pra lá. por isso, sexta-feira o chan gravou 3 linhas de bateria (blank, herd e how do you feel now?) e sábado eu gravei 80% dos teclados de blank. vou tentar gravar mais no próximo fim de semana, mas não posso prometer nada. até dia 15, a música tem que tar nas mãos do valmor.

a situação é absolutamente estranha, na verdade. eu admito que eu tou extremamente angustiado com uma porrada de coisas. não só o arthur vai pros EUA, como também o diogo. é uma puta coincidência que meus dois vocalistas (ambos colorados) se mandem ao mesmo tempo pro mesmo lugar pra passar, no mínimo, o mesmo tempo fora. vou perder dois amigões por um tempo, e no caso do diogo eu nem sei se eu vou conseguir ir na festa de despedida dele, se ele fizer. (quieto no meu canto eu torço MESMO pra que a viagem dele atrase e essa festa só saia depois que o pós terminar).

a esses fatores, ainda se somam o fato de que faz pelo menos dois meses que eu não tomo uma cerveja num churrasco de domingo de tarde. eu sempre tenho que voltar pra casa pra escrever. faz um tempão também que eu digo não pra saídas noturnas, churrascos alheios, convites pra festas, idas a rio grande, futebolzinho à noite.

o milagre de tudo isso é que mesmo paranóico eu consigo dar atenção pra mariana. em outros tempos acho que eu pediria pra ela agir como se eu tivesse viajando pra malásia. aliás, acho que é ela que evita que eu me torne paranóico de vez. dá pra matar a saudade dela todo fim de semana, mas faz um tempão que me falta um tempinho pra matar a saudade de mim.