quinta-feira, setembro 24, 2009

a hard night's day.

odeio deitar para dormir ao som dos sabiás. às 4 da manhã eles são 3 ou 4 por poste de luz, cada um com seu solo alucinado que, no fim das contas, é sempre igual na melodia.
não sei quantas vezes fiz isso nas últimas 3 semanas, mas essa é mais uma.

a essa hora fica difícil de saber se eu tou terminando mal ou começando mal o dia. de qualquer forma,
a melhor frase pra definir a situação é "vou dormir que eu tenho que trabalhar".

¬¬

quarta-feira, setembro 23, 2009

o amor nos tempos da gripe suína.

- amor, seja cavalheiro uma vez na vida. abre a porta pra mim. :)
- ahm... não dá.
- por que?
- eu também esqueci o álcool gel.

quarta-feira, setembro 16, 2009

AHAHAHA

poucas vezes eu ri tanto de um post que eu tenha lido no blog dos outros. acho que nem no blog do leandro eu li algo que tenha me deixando rindo por dois dias.

pois bem, deixo a dica: leiam o post Comida para Batalhão, no blog do andrei, o dark journal. não sei se o capitão e o comandante fizeram aquilo por esperteza ou por abobadeza, mas o fato é que desde ontem eu tou rindo pra caralho. ahahah

terça-feira, setembro 15, 2009

patrick swayze.

em breve nos cinemas com Ghost - O outro lado da vida MESMO.

sexta-feira, setembro 11, 2009

meteorologia estética.

sexta-feira 11/09/09. o tempo está HORROROSO em porto alegre. enquanto isso, no gtalk...
- meu, te mandei o layout lá pra tu dar uma avaliada.
- aham. já tou com ele aberto aqui na minha frente.
- tá. tou no aguardo.
- beleza. mas ô, meu... tá frio pra caralho!
- cara, eu tenho na manga aquela barra de cima com outras cores. a gente pode mexer na temperatura de cor do layout.
- ?? tchê. eu tava falando do tempo, mesmo...

quinta-feira, setembro 10, 2009

à sua imagem e semelhança.

momento tietagem. eu tenho 3 ídolos musicais absolutos. e eles têm algo muito curioso em comum: as mesmas iniciais nos nomes. são eles David Gilmour, Daniel Gildenlöw e Sting. você não sabe, mas o nome do último é GorDon sumner - ok, o lance das iniciais falha aqui, mas foda-se. todos têm D e G. cada um me influenciou de um jeito, mas isso é assunto pra outro post. esse aqui é dedicado somente ao sueco daniel "gildenlove", do pain of salvation. e não exatamente por algo espetacular que ele faça (e ele faz), mas sim por alguns aspectos que são comuns, desta vez, não entre ele e os outros dois, mas entre ele e eu. na minha opinião, é claro.

desde a primeira vez que eu escutei pain of salvation, com a música the perfect element, tive uma identificação PORRADA com os caras ou, quem sabe, com esse cara. basicamente ele coloca as idéias de letra do jeito que eu acho perfeito, valorizando cada aspecto dramático e explorando cada dicotomia dos temas que ele aborda. é tudo inteligente, bem tramado demais. não por menos eles emplacaram várias músicas como a trilha sonora da minha vida nos últimos anos, sendo que algumas músicas emplacaram não só porque eu simplesmente escutava pra caralho, mas também porque elas traduziam com perfeição quase psicográfica o que eu REALMENTE tava vivendo.

no catártico show deles no opinião, como eu e o arthur sempre lembramos pra quem não foi, o sr. gildenlöw ameaçou, simplesmente ao cantar e falar com a platéia entre uma música e outra, roubar TODAS as namoradas dos marmanjos presentes no show. o que não criaria tumulto nenhum: acho que a grande maioria dos rapazes inclusive encontraria justificativas pra isso acontecer. seria algo simplesmente LÓGICO. chegou ao ponto de eu suspeitar que até eu daria pro cara com o show que eles fizeram. e olha que, com aqueles dentões tortos eu sempre disse que eu achava o cara feio pra burro...

mas o engraçado foi que, no show, eu comecei a desvendar alguns dos motivos de tanta identificação que eu tinha com a arte dele. a primeira coisa que eu vi nele quando ele entrou no palco foi que ele tinha no pescoço um cordãozinho com um símbolo de gêmeos pendurado. eureka! ninguém melhor que um geminiano pra escrever um disco indeciso como o remedy lane e seus questionamentos sobre os dois lados (o lado de cada parceiro) em temas como amor, sexo e fidelidade.

e agora há pouco eu entrei no site deles pra saber as novidades sobre o próximo disco, o road salt. vou clicando, acho o texto e, depois de ler ele, caio na seguinte nota do autor (o próprio DG):
NOTE: for those unfamiliar with the concept of EPs, it is not short for Extra Perrestrial, it means Extended Play as far as I know, and dates back to the era of those big black CDs called LP (Long Play) or Vinyl (that’s a full word not an abbreviation so there is no need for a parenthesis here, but I guess it’s too late now). For the sake of simplicity, let’s just say that it’s, like, half a CD. So… a C then. Or a D, depending on which half of the CD we are talking about. In our case, we are of course always talking about the BEST half of the CD. I will stop now. Sorry.
eu certamente serei um dos poucos malucos que vão genuinamente rir disso, porque a maioria vai achar enrolação ou complicação o que eu sei que é, apenas, uma irresistível tendência a não perder uma piada baseada em contradição ou uma piada baseada em explorar ao máximo e esgotar as possibilidades de humor de determinado assunto. isso é vinícius escrito (literalmente), e eu achei aqui mesmo, no blog, a prova de que até os outros me percebem assim. é só clicar aqui e ler o comentário do kauer.

então, com tantas semelhanças, não preciso de mais nada! exceto... lançar uns 7 discos conceituais com letras de alto índice filosófico... ler uns 100 textos pra escrever cada um dos 7 discos... ser líder de uma das bandas mais cultuadas e influentes do progressivo atual... toca guitarra pra caralho, cantando pra caralho ao mesmo tempo... alcançar no mínimo 4 oitavas com a voz... e fazer um show no opinião ameaçando roubar as namoradas de todos os outros vinícius (ou não) presentes.

estamos trabalhando. um dia eu chego lá. :P

quarta-feira, setembro 09, 2009

tomorrow never knows

dias de muito, vésperas de pouco.
e dias de pouco, vésperas de que?

segunda-feira, setembro 07, 2009

ode ao dedo do deodoro (em feriado chuvoso).

odiando odiarei-te de ódio
dando de dedo, doido
direto no duodeno do daoud
que de dedo-duro tinha tudo
unidunitê, fido dido
tudo fudido!
deduraram no dedilhado
que odeio o ode
a quem adora
o dedal inodoro
do marechal deodoro.

quinta-feira, setembro 03, 2009

os neo-jornalistas.

(ou GATA, ISSO NUNCA TINHA ME ACONTECIDO ANTES!)

estava lendo o jornal, agora há pouco, e estranhei um ponto final no título dum anúncio do nacional. achei errado. depois, achei estranho achar errado. como assim? isso nunca aconteceu antes: eu sempre fui um ferrenho defensor do ponto final na publicidade, mesmo que a frase fosse, na verdade, uma só palavra no layout, o que é errado não só na publicidade, mas na própria língua portuguesa.

acontece que o ponto final é impositivo. ele fecha aa idéia, é diferente das reticências que sempre sugerem (ou prometem. depende da mulher, digo, da frase) um algo mais. é diferente da exclamação, que afirma, mas é insegura demais pra simplesmente proclamar: ela precisa berrar mais alto. se forem 2 ou mais exclamações, já vira histeria.
o ponto é definitivo. é aquilo. e deu. ponto.

pois eu me dei conta na mesma hora do que tinha acontecido e fiquei preocupado. questionei uma das minhas mais velhas convicções. mas acho que já identifiquei o motivo: título sem ponto final é coisa de jornalista. e, oras!, hoje EU SOU UM JORNALISTA! como o andrei ou como o juremir machado da silva ou como o david coimbra. EU SOU! me DERAM isso!

não por menos, ontem eu contei pro arthur (que também é neo-jornalista) sobre um pilantra que nós desmascaramos no trabalho, um carinha aí que talvez até estivesse proponto coisas fundamentadas, mas não por ele: se atribuía títulos que nunca pleiteou. o arthur lembrou então do magrão que se fez passar por engenheiro durante 10 anos. há casos e casos, e eu fui fazer a piada de que eu me fazia passar por jornalista, já que eu tinha um blog, logo era "difusor de conteúdo". aí lembrei que, de fato, eu sou jornalista. e a minha piada morreu pela piada do STF.

e o que jornalistas fazem, os mais notáveis? escrevem em jornais. melhor ainda: FUNDAM jornais. então é isso: eu e o arthur decidimos abrir um jornal, mas com um novo conceito: vai ser o legítimo jornal UGC (User Generated Content, ou conteúdo gerado pelo consumidor). escalaremos a farta mão de obra jornalística disponível e HABILITADA para escrever para nós. já elencamos os perfis para cada cargo de chefe de editoria:
Economia: trombadinha.
Política: tia do cafezinho de gabinete de político.
Mundo: algum piá que viva grudado na internet, fuçando em tudo que é site.
Geral:
véia fofoqueira.
Cidades/Questões Urbanas: mendigo.
Trânsito: motoboy (cargo de alta rotatividade).
Interior: motora de caminhão de transportadora.
Policial: motora de camburão.
Obituário: coveiro.
Esportes: cambista ou gandula.

nosso jornal é o jornal feito por gente comum, ou seja, por VOCÊ! [insere gritinho gay do edu falaschi em shows do angra]. quem quiser mandar currículo, é só deixar o email nos comentários que nós entramos em contato.


(pra ti, andrei :*)