quarta-feira, novembro 29, 2006

quero férias.

desde os tempos de faculdade, sei que os piores horários possíveis pra se passar na frente do anchieta são 3: 11h20, 12h10 e 13h20. nesse ponto eu sou um desesperado completo. moro na convergência, num ponto mais ou menos central de pelo menos 3 grandes colégios, que entopem praticamente todos os acessos pra quem vem da zona sul ou do centro. não bastasse o anchieta, existe seu vizinho província de são pedro e, lá em cima, na divisa do chácara e do três figueiras, o farroupilha.
é quase sem solução: quando eu saía da espm às 11 horas, sabia que não adiantava sair correndo pra casa. era melhor esperar até umas 11h25 e só então sair, pra evitar a tranqueira. poderia pegar a ipiranga e depois a 3ª perimetral, mas sempre achei esse caminho mais longo.
quando saía da vossa pra almoçar em casa, não adiantava sair ao meio dia: ia pegar o província em cheio, no engarrafamento paulistano de pontualidade londrina que se forma ali naquela rua que eu não lembro o nome, perto do country club. fugir pela nilo não era solução, porque nesse horário também tinha o anchieta de novo.
e como o terreno do country club é gigantesco, minha única alternativa era seguir pela anita até o bourbon country, ou seja, dar a volta ao mundo.
hoje tive o azar de pegar o anchieta da uma da tarde. não sei o que acontece, mas acredito que as mães entrem em desespero total. é um frenesi total de fechadas, com as mulheres montadas em A1’s e afins. e me parece que as mais sem noção vêm do auxiliadora, o que implica em cruzar a nilo na frente do colégio, vindas daquela rua que desemboca enviesada e cujo sinal possibilita atravessar a avenida para chegar até o portão. e na última hora, precisam dar os beijos e últimas recomendações.

eu torço pra que o anchieta entre de férias o ano inteiro, talvez tanto quanto os alunos deles. tenho medo que descubram e venham me cobrar mensalidade.

diga-me com quem andas...

britney spears sem calcinha pela segunda vez na semana. paris hilton vai formar uma seita de acéfalas, em breve. de boba a loirinha (a segunda, não a primeira) parece ter só a cara de abobada e o jeito de andar. nesse ritmo, ainda vai ser escolhida uma das mentes mais influentes dos eua até o fim do ano. não que eu não goste. torço pra que paris faça amizades com muito mais gente, a começar pela beyoncé.

a única coisa que me impede dizer que ela é o cérebro internacional do msc (movimento sem calcinha) é que eu sigo duvidando de que ela realmente tenha algum.

segunda-feira, novembro 27, 2006

jaca.

ainda não vi nenhum episódio, e felizmente não tenho previsão pra isso. mas já sei que não demora muito pro McAco (vulgarmento conhecido como cláudio ou caco), meu primo mais viado de todos, aparecer aqui e firmar em mim a alcunha que há de suceder a de "pescador parrudo". esse ainda tinha o respaldo da minha origem rio-grandina.

o próximo, conforme fui conferir agora, é "lancelotti", com direito a apelido do apelido (meta-apelido?): "lance". de novo a coincidência a respeito de lugares onde morei, já que em bordeaux, eu morava na résidence lancelot, com seus 5 blocos e 9 andares de 2 apartamentos cada.

eu vou tirar essa barba excessiva antes dele ter a oportunidade de me ver desse jeito, e mesmo assim não vai fazer a menor diferença. porra pasquim. muda de visual pelo menos!

pra fixar.

eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos. eu vou escrever posts mais curtos.

eu vou.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Absence Of - Sonic 19/11


A.O. "live", ensaiando/compondo um mamute. o som ruim é proposital, pois não queremos que ninguém roube nenhuma das nossas genialidades.

Putz...

preciso escrever textos mais curtos.

Bostar é um a posta.

Mal comecei, mas já vou reclamar: postar é uma bosta. Mesmo. Ter um blog talvez seja uma bosta. Talvez eu esteja falando isso porque um dos meus blogs preferidos, o Vícios, Ressacas, Delírios e Outras Mentiras (um dos dois blogs que começou a desenvolver em mim um certo gosto por ler as escritas alheias, independente de ser fofoca ou não), morreu. A dona encheu o saco e me privou de uma das leituras que mais me inspiraram no último ano. Tudo bem... O que ela escrevia não era nenhuma revelação divina, mas apesar virgulorragia desenfreada, aquela moça é dona de uma grande elegância escrevendo, e me inspirou até em trocadilhos que acabaram em materiais de clientes meus. Exemplo: o folder do EcoVillage tem um trecho de frase que eu roubei dela. Deliberadamente, mas não sem avisar que eu estava fazendo isso, lógico.

Aí começa um grande problema dos blogs: tu tá dando a idéia pra quem quiser ler. Em tempos de internet, acredito que seja difícil manter uma coisa tua como sendo tua. Alguém sabe quem inventou isso, por exemplo? :

Duvido. Recebi da senhorita Bauer no Natal passado, e achei genial. Mandei uma resposta elogiando, porque achei que fosse dela, mas não era. E não sei de quem é. E a Paula, estagiária aqui da Pública, acha que sabe de quem é, mas não tem certeza.

Chega de devaneios. Postar é uma bosta mesmo porque a maioria das minhas idéias ocorrem quando eu não posso digitar porra nenhuma: dirigindo. Parelho com a leitura de putarias, dirigir é uma coisa que me dá um prazer enorme. Adoro pegar a estrada, e não adoro menos pegar as ruas. Especialmente as vias de acesso rápidas.

Quando não tou tendo um impulso criativo, é porque eu tou cantando – outra coisa que a “privacidade” das janelas fechadas me proporciona, e que eu aproveito ao máximo que eu posso. Aliás, é um crime deixar as janelas fechadas: eu deveria abrir as janelas. (Eu canto muito bem. Sem ironias, apesar dos comentários jocosos que vão se suceder.)

Dirigir é um ato quase inconsciente. Esses dias eu dirigi por uma boa distância somente prestando atenção nos botões do meu rádio, num trânsito nem tão santo assim, em meio à Nilo e suas curvas que vazam pro Iguatemi. Não aconteceu nada, e mesmo sem olhar pra rua, eu continuava na pista. Sempre fico impressionado com isso. Às vezes eu tenho a impressão que eu sinto o trânsito, pois nunca vi cara mais sortudo do que eu, mesmo nessas situações de prestar atenção em outra coisa.

Acho que é isso que faz com que dirigir seja um momento tão criativo. Já maquinei músicas inteiras no volante, idéias de letras, idéias de anúncios, idéias de campanhas e, desde sempre, idéias de textos. Todo dia, quando eu saio da agência pra ir pra casa, os 5 minutos entre um lugar e outro me rendem textos completos – e cheios. Daí eu chego em casa e imediatamente vou fazer outra coisa. Quando decido que vou escrever, já passa da meia noite, e eu normalmente prefiro acordar bem-dormido no dia seguinte.

Postar é uma merda. As idéias vão se adiando, e sentar pra realmente botar elas na folha de papel do Word é um milagre, pra não dizer um suplício. Mas é justamente por isso que eu criei esse blog.

Obs: escrevi esse texto pela obrigação de escrever algo pro blog. Daqui a 10 minutos vou ler ele e me dar conta de que esqueci de alguma coisa.

segunda-feira, novembro 20, 2006

Muñecos - Rexona


comercial criado pela agência argentina VegaOlmosPonce que gerou uma certa polêmica quanto à qualidade do material no Brainstorm #9. mas eu tou postando mesmo porque o boneco em 00:40, colocando o lixo pra fora, é a cara do bush haeuihae

sexta-feira, novembro 17, 2006

Calor.

Ontem foi um dia perfeito, esse feriado que eu já não lembro mais seu porquê. Pelo calor. Não que eu tenha achado o calor excelente. Eu realmente prefiro suar do que tremer, mas aquilo quase me destruiu em dois momentos: primeiro no ensaio, que eu terminei tocando 20 minutos de bateria, e depois no futebol, que, bom, não exige explicações.

O fato é que “calor” vinha sendo um tema, uma questão que eu andava observando, procurando. Fui a Rio Grande e resolvi abrir um livro que tem tudo a ver com o meu novo quarto lá: As 100 melhores histórias eróticas. Ou Os 100 melhores contos eróticos. Não lembro. O que tem a ver com meu novo quarto? Tem uma cama semi-casal que é uma delícia (o que é uma novidade num quarto meu, dormir numa cama grande sem ser um sofá-cama arriado no chão), a qual minha mãe me anunciou como “pra quando tu trouxer alguma namorada”. Fui imediatamente procurar alguma possibilidade no orkut. Mentira.

Mas não é só isso: o quarto ficou tão afudê que eu queria que o meu, em Porto Alegre, o oficial, também fosse tão bem bolado. É o que acontece quando a mãe bota a mão nessas coisas – nunca sai absolutamente nada de ruim ou feio. Mas resumindo, realmente é um quarto que dá vontade de levar uma namorada pra lá, logo o livro estava em seu habitat natural.

Acontece que, eu tenho que admitir, eu adoro ler putaria. Quem me conhece bem sabe. Ver, também, mas filme pornô dificilmente vai apresentar sedução, e mais dificilmente ainda alguma sedução convincente, já que o negócio é ser uma grande fodedeira ou ter um pau grande. Textos, trechos, contos eróticos é que matam a pau. Não sei passar por um site de tal material sem ler pelo menos UMA historinha.

Às custas disso, esses dias eu passei talvez uma hora lendo o site da Bruna Surfistinha, me divertindo horrores com a naturalidade com que ela contava tudo aquilo. Era atraente somente pelos fatos, e não pela maneira como eles eram contados, evidentemente, mas tratam-se de histórias inquestionavelmente reais, e isso garante aquela curiosidade do tipo quando um amigo conta uma história dele ou rola aquele “Me disseram que a fulana fez...” na mesa da cerveja. Nesses momentos, não tem como negar, é uma delícia saber daquela colega de aula que tu sempre acreditou que fosse uma puta de luxo.

E o primeiro registro que eu tenho do gosto por essas leituras está justamente num texto que constava nessa coletânea de histórias de sexo. “Calor”, do Luiz Vilela – um homem recém-operado e sua sobrinha mais do que querida, sozinhos num quarto de hospital. É quente. Eu li ele pela primeira vez numa Playboy que eu suspeito que seja a da Paula Melissa, de 1996. Se for, o texto realmente não foi o único motivo pra eu ter aquelas páginas na minha cabeça e no meu... coração hehehe. A capa já era um tesão, e o ensaio era mais ainda, mas a flecha no coração é a Paulinha de quatro, apoiada na beira da cama. Aquilo é imperdoável, não se faz. Pensando melhor, se faz sim, e ainda bem.

Foi o primeiro de vários que eu não deixei passar sem ler, mas o que importa mesmo é que o título era astutamente apropriado. Até porque a Playboy da Paula Melissa era a de fevereiro, se eu não me engano. De janeiro não era, porque essa foi a da Anelise Lopes, uma loira gaúcha.

Então calor. E vinha fazendo calor mesmo, mas ontem, que eu tinha me proposto a ver se achava o conto na Internet (sem sucesso), fez um calor infernal em Porto Alegre, como já mencionei no início. E aí eu novamente obedeci ao contexto: saindo pro ensaio da Absence Of, que ia também ser uma gravação das linhas de bateria (com banda junto, ou seja, ruído na microfonação) das nossas quatro músicas até agora, eu achei que eu tava meio down, e resolvi trocar o Division Bell do Pink Floyd por algo mais tenso. BE, do Pain of Salvation, com sua capa negra, pareceu uma boa pedida. Fui reto pra faixa 9 e dirigi até o Sonic escutando Diffidentia (breaching the core). Daniel Gildenlöw se esmerou muito pra fazer esse grunge progressivo, mesmo que isso seja uma especialidade dele. A música é densa, pesada, arrastada, fungante como... um dia de calor. E deve ter a ver com o contexto de quando eu comprei o BE: era dia do show do Angra em Porto Alegre, dezembro de 2004. E fez um calor desgraçado, como fez em todo aquele mês, pelo que eu lembro, especialmente durante o show. Mas o show é o de menos, porque na verdade eu fui pra acompanhar meu irmão, fanático pela banda na época – apesar de que o show, lançando o Temple of Shadows, foi bem bom.

Então eu cheguei em casa, ainda de manhã, do centro, com o CD nas mãos e botei pra tocar. Fiquei alucinado: era o Dark Side of the Moon dos anos 2000, de tão genial, de tão complexo. Não sei ainda se tem sincronia com algum filme, mas o conceito e a emoção natural do Gildenlöw nas letras já basta, além daquela cara feia, queixuda e dona de dentes tortos dele: é o verdadeiro filho do Roger Waters, com o feeling do David Gilmour e uma interpretação sem igual na música humana. Em Diffidentia isso tudo fica muito evidente, e eu normalmente suo ouvindo ela.

Deu certo. O ensaio foi um tesão absurdo. Nós 4 (o Arthur não foi) estávamos absolutamente centrados, e com level 100 de feeling. Infelizmente o ensaio era apenas de 2 horas. E, como já falei antes, terminei ele tocando bateria, trocando de instrumentos com o Chan. Acho que não tinha melhor maneira de terminar o ensaio, mas em compensação eu não faço idéia de como terminar esse texto enorme de uma maneira tão boa quanto. Culpa do calor.

segunda-feira, novembro 06, 2006

pra começo de conversa esse blog é uma forçação de barra. em cima de mim mesmo, na verdade, por uma ânsia de escrever.

daí, se é uma ânsia, alguns devem se perguntar onde fica a forçação. pois é. acontece que eu sou um enrolão de primeira, e se não tiver alguma coisa que me obrigue a terminar, eu não vou nem começar. (esse post mesmo, tá sendo escrito desde 6 de novembro. e olha que ele não tem nada de mais) não que o blog me obrigue, mas pelo menos é alguma coisa real, que volta e meia vai me lembrar que eu deveria escrever mais. alguma coisa pra qual eu fique devendo, bem ou mal.

nada de muito original: é como se eu puxasse assunto comigo mesmo, sabendo que a conversa não iria longe. bobagens cotidianas. textos idiotas. posts cotidiotas. postidiotas. post-its. puta merda.

e de vez em quando, alguma coisa que vai fazer jus ao fato de que tudo tem dois lados. ou duas versões. ou mais. acho que depois eu explico melhor isso, porque esqueci da idéia que tive semana passada.

pra terminar esse primeiro post, uma pérola que eu reencontrei esses dias, quando fui comprar um presente pro aniversário da minha afilhada. acabei dando outro livro, mas quase comprei esse de novo, pra mim. menino maluquinho on the rocks

todo lado tem seu lado
eu sou o meu próprio lado
e posso viver ao lado
do seu lado, que era meu.