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o cara finalmente terminou a tatuagem. uma cicatriz forjada no pulso, como se tivesse sido costurado. ele achou que ela fosse mais uma dessas que expõem ao mundo o quanto sofrem ou sentem a dor da existência. por estes tempos parecia uma regra geral, e a pergunta saiu implicante, tendenciosa, indicando o caminho que já esperava desenhado na resposta.
- só uma pergunta. isso é pra demonstrar a tua vontade de morrer?
- não. é pra dizer que eu já superei ela.
ela saiu pra rua pela primeira vez. aos 25 anos, era uma mulher recémnascida.
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