segunda-feira, janeiro 29, 2007

le dernier acte au bord du trottoir.

que estiva essa viagem de volta de rio grande. especialmente quando se perde a noção de tempo. meu celular optou por me boicotar, agora. sem mais nem menos, a bateria despenca, e eu não desenvolvi o costume de estar sempre com um carregador no bolso. essa história de que lítio não vicia é bobagem, apesar de eu nunca ter experimentado.

e vir de ônibus da prefeitura nunca vai ajudar. os velhos datc fazem pausa no tal do paradouro VI. intragável. comprei um shot e torrones de amendoim. mesmo assim, eu tava em dúvida se eu comia alguma coisa ou não. o churrasco foi até umas 4 da tarde lá no cassino. picanha, ovelha, picanha de ovelha. e maminha, salsichão, etc. mais caipirinhas e cervejas. me sinto mais gordo.

cheguei de taxi em casa, 10 minutos depois de ver a puta de rua mais bonitinha da minha vida inteira na esquina da garibaldi com a farrapos. mas sempre fica aquele medo de que seja um raparigo disfarçado.

abri portão, porta e entrei. (sozinho. a puta ficou lá. não se enganem. não me olha desse jeito, mariana). mas eu continuava na dúvida se comia ou não. comida, não a puta. fiquei hesitando com os potes de comida de sexta que restavam dentro da geladeira. mas achei que jantar às duas da manhã ia ser coisa de gordo. então resolvi ser um gordo feliz: me servi sorvete de brigadeiro da nestlé, que é muito bom, mesmo que o da kibon seja muito melhor. aliás, quando é que o da kibon não é melhor?

mariana, era só uma puta na rua. não me olha desse jeito!