eu tava na porta de casa quando passaram 5 guris de alguma vila de algum bairro da volta. eram 5, e corriam pela calçada empurrando um carrinho de supermercado com um saco de lixo dentro. pararam na lixeira daqui de casa pra ver se achavam alguma coisa.
aí um deles perguntou. - tem um pão pra nós aí, tio? "não sou teu tio", pensei. mas me concentrei no pão. eu raramente como pão em casa e na hora incorporei o comportamento do semáforo: não sabendo pra que me pedem dinheiro, eu não dou. - não. - então nos consegue um copo d'água! eu devia ter lembrado que a praça aqui perto tem um bebedouro (bebedor é quem bebe, certo?), mas só me bateu que era impossível eu dizer que também não tinha água.
fui lá dentro buscar. aí, quando cheguei na cozinha, vi um monte de pão ali. minha vó foi passar uns dias fora, logo ninguém ia comer. a gurizada ia ficar contente: prometi água e trouxe pão.
apareci na porta com o pão e um dos piá largou: - po, e falou que não tinha pão. - não reclama, guri. - tá tá, não reclamo mesmo. po, tou ganhando o bagulho...
achei que tinha ganho eles com essa, mas foi só eu me virar pra voltar pra casa que um outro lançou: - ô, e a água?
em tempos de gripe suína, césar cielo cospe na piscina antes de dar a largada. não explica por que ele bate um record mundial, mas deve ajudar a deixar os outros caras meio na dúvida sobre pular ou não.
e eu? bem, eu vou ali na emergência ver o que aconteceria se eu cuspisse na piscina.
ontem meu pai me contou de um professor dele dos tempos de colégio militar. professor de física. ou matemática. diz que quando os alunos queriam acabar com a aula, lançavam: - professor, o senhor ainda não nos contou daquela vez do disco voador... pronto. o professor esquecia o conteúdo e contava de uma vez que ele estava na estrada e percebeu duas luzes, uma sobre a outra, no campo. desceu e, com uma lanterna, fez um movimento circular. as luzes giraram em sentido contrário, uma em cada ponta. o professor fez um movimento horizontal. uma luz foi pra cada lado e ficaram também na horizontal. aí ele fez outro movimento, as luzes encheram o saco e foram embora.
outra história é do meu próprio pai. tava ele e os alunos dele na lagoa dos patos, fazendo medições na lancha, tarde da noite. era época de pesca de camarão e as lanchas dos pescadores estavam todas lá, com as lâmpadas viradas pra água. o céu aberto, o ar sem vento e o silêncio quase absoluto para não assustar nenhum camarão. só a água batendo nos cascos. lá pelas tantas, começam a ouvir os gritos pescadores: - OLHA LÁ! OLHA LÁ! - MEU DEUS, O QUE É AQUILO? - É A VIRGEM MARIA! foram todos pro convés da lancha: tinha um disco cinza escuro tapando as três marias. ficaram alguns minutos observando aquilo, sem entender o que era quando o disco se dissipou, deixou um círculo de fumaça que foi sumindo também e, enfim, as três marias apareceram. no dia seguinte, estava nos jornais do estado. em bagé e em santa maria, os relatos falavam de luzes na borda do disco.
a história do professor e seus ovnis amestrados é hilária, mas e se for verdade? eu tenho inveja. eu queria ver um. e a questão não é que eu não tenha visto, mas sim que eu não sei se eu vi. porque em março ou abril eu e a mariana estávamos viajando pra rio grande, numa sexta à noite tão clara que a um ângulo de 45 graus a partir do horizonte já ficava difícil ver estrelas. não lembro se era 00:30 ou 01:30 mas, 10 minutos depois de passar pelo pedágio do grill, eu olhei pro céu bem na nossa reta e nós falamos quase juntos: - olha lá! - pois é! também tava olhando isso! eram dois pontos luminosos pouco acima do horizonte, um em diagonal em relação ao outro. não se mexiam, não aumentava de tamanho, nada. seriam duas estrelas normais, não fosse o fato de que não tinha NENHUMA outra estrela a não ser bem no meio do céu. se fosse avião, não voaria naquela altitude e, se estivesse longe, não seria visível. ficamos olhando talvez por 1 minuto, quando começaram a se apagar lentamente. não tenho nenhuma outra explicação praquilo a não ser a que me leva a concluir: eu vi.
anda difícil arranjar um tempinho pra uma postagem de verdade. mas vocês não andam comentando, portanto não merecem mesmo. vão ficar só com "repasse de conteúdo" essa semana. ¬¬
saí pra levar meu som aiwa do século passado pro conserto. tinha dois discos, um bem mais importante que o outro, dentro dele. acolchoei o porta-malas com um cobertor e acomodei o aparelho.
tive que dar uma parada estratégica antes de chegar na eletrônica. deixei o carro na rua, com o cu na mão. voltei pra encontrar o carro arrombado, temendo pelos dois sons, o do meu carro e o do meu quarto. mas me roubaram foi o cobertor.
esses dias, à 1h da manhã, eu tava trabalhando, tentando fechar um material com o gustavo via msn. eis que, de repente, não mais do que de repente, Deus disse: - e desfaça-se a luz. e desfez-se a luz no bairro inteiro, logo quando nós estávamos terminando o trabalho e eu me preparava pra ir tomar um banho.
é difícil tomar banho sem luz. eu não faço a menor idéia de onde ficam as velas nessa casa. nunca precisei, que eu lembre.
não tive dúvidas. peguei meu note, abri ele em cima de um banquinho do banheiro, botei brilho máximo na tela e cobri o teclado com uma camiseta branca. eu me recuso a ir dormir sem tomar um banho antes. e, dependendo do que a apple lançar nos próximos tempos, eu vou saber se o sr. jobs lê o ttdl ou não.
... bem nas minhas bolas. começa com um acontecimento fortuito, totalmente acidental, na rua. aquele, do tipo que tu pára e te pergunta "...devo ou não acionar o seguro?".
depois, o responsável pelo email de "contato" de uma "produtora" de eventos underground da cidade me responde um email que eu mandei faz um tempo dizendo que a empresa (?) fechou e, aparentemente, a culpa era da absence of, "porque neguinho prefere ficar em casa a ir lá ver os shows". ou seja: eu, a banda, deveria ir lá para tocar para outras bandas e vice-versa. nós seríamos exclusivamente o mercado de nós mesmos.
acho que é melhor eu desistir por hoje, mas não sei direito como proceder: se eu saio na rua, pode ser que eu destrua de vez o meu carro. se eu ficar em casa, pode acontecer um acidente doméstico. ou um caminhão de lixo se desgovernar e entrar derrubando parede. ou um avião cair de bico na minha cabeça. um airbus, é claro. ou eu posso de repente me trasnformar num judeu negro gay passivo pobre drogado aidético alcoólatra com gripe suína torcedor do santa cruz na alemanha nazista entre 39 e 44. e o pior: argentino.
FRASE DO DIA "seria como esperar que o padeiro comprasse pão nas outras padarias para ajudar a classe." daniel, a respeito das bandas que não vão ver outras bandas.
curto ficar especulando sobre a sincronicidade. gosto de elaborar ligações entre eventos eventualmente desconexos. tipo: a sinaleira abrir junto com o toque de um bumbo e um prato no som do carro é uma coisa que me diverte horrores. ontem mesmo, não só o meu sinal ficou verde nesse exato momento, como também o sinal dos outros passou de verde pra amarelo em sincronia com a batida da música. dei gargalhadas.
também curto observar números. houve uma época em que combinações entre 0, 3, 6 e 8 tomaram conta da minha vida. começou num dia em que eu contei 3 carros com esses números nas placas. depois, o carro da minha chefe na agência jr era, certinho, 0368. vários anos depois, finalmente a minha vó comprou um carro e a placa tinha esses números.
pois eu tenho um amigo que tem um prisma preto e outro que tem um carro com placa 4988. e agora há pouco, na rua, eu vi um prisma preto com placa 4888. rápida confusão mental. "tu vê", falei comigo mesmo, tentando lembrar qual era o outro número (o 9) da placa do meu amigo. eu recém tinha lembrado quando apareceu outro carro na minha frente, com a placa 9888. "bah!". eu ainda me divertia com isso quando passo por um carro estacionado. a placa: 9488. "!!!!!!"
o fenonho largou a pérola, hoje: as pesquisas que apontam o flamengo como maior torcida do brasil/mundo estão erradas porque elas pegam gente de vários estados e consideram como torcedores do flamengo aqueles que dizem que o flamengo é o seu segundo time.
e? por acaso ele acha que com o corinthians é diferente?
michael jackson nasceu diferente. a carreira musical dele confirma isso.
aí ele decidiu ser diferente do que ele era. conseguiu: de ser humano, passou a personagem de filme de ficção científica: um cabelo bizarro, uma pele artificialmente albina, um queixo robótico e o nariz do newborn, de alien resurrection. concomitantemente, montou um parque de diversões só pra ele, aproximou-se da "causa infantil".
e manteve a mania de ser diferente até na hora de bater as botas (com moonwalk, claro): usou máscara durante uns 10 anos. quando o bagulho virou moda, ele morreu.
...ou morreu justamente porque tirou a máscara? nhá. :P
é muito comum falar mal de videogame por causa das alterações de comportamento que ele é capaz de causar. tipo:
mas pelo menos é um problema só dele. na rua, mesmo sem pirar desse jeito, a piazada valia muito mais aquele velho comentário "essa criançada... não é mole, hein?". a vizinhança ou os passantes sofriam o pênalti.
digo isto porque agora há pouco, no almoço, peguei um bolinho de arroz que tinha o formato do mapa da austrália. isto me lembrou que uma vez, piá, eu achei na rua uma pedra que era o mapa do brasil. e atirei num carro.
não é todo dia que o cara aparece na TV, e por isso vou ter que deixar o post dedicado a buenos aires pra mais adiante. não que uma coisa não tenha nada a ver com a outra. aliás, muito ao contrário: tem tudo a ver.
devido a diferenças térmicas, uma queda de temperatura violenta que rolou durante o fim de semana em buenos aires, um hotel com aquecimento permanente que deixava o ar ultra seco... me quedó la rinite (¿¿??). violenta, como sempre, apesar de bem mais fraca que aquela de maio. e voltei espirrando e tossindo, tendo um pouco de febre na segunda pela manhã.
talvez fosse mera coincidência que tivesse começado em buenos aires, e eu tinha todos os motivos pra acreditar que era, mesmo. mas pelo sim, pelo não, melhor dar uma conferida. cheguei no conceição de máscara e de repente o daniel scola veio falar comigo: - rapaz, poderia nos dar uma declaração? - cara, a rigor eu ainda sou só um maluco com uma máscara, mesmo... nisso a enfermeira já foi me levando lá pra dentro, e o resultado de não ter dito nada foi isso: é necessário ressaltar: O RAPAZ DE AZUL. sim, sou eu, em michael jackson style. mas dores no corpo? FEBRE ALTA?? ISOLADO??? a sala onde o médico me encheu de perguntas pra depois me liberar fica ao lado do lugar onde eu apareço, e tinha mais 4 pessoas. eu saí uns 15 minutos depois, SEM máscara. e dores no corpo? quem disse?
eu não vi na hora, mas do nada começaram a saltar telefone, celular, msn, email. pai, mãe, amigos, sogra e mãe de amigo meu perguntando :D. tipo isso: "O mais engraçado é que ontem, justo na hora que eu tava falando com a minha namorada sobre o email que tu mandaste (com a história da morte súbita e tals), tu me aparece no Jornal da RBS! Huahuahauhau...Caí na gargalhada e pensei "meu deus, que peste! é só eu falar do cara que ele me aparece, mascarado, na TV"! Hehehehhe." ahahaha. tentaram me matar na TV, sensacionalistas de merda... ah, e 50 máscaras é só 22 reais. tenho estoque pelas próximas 4 pandemias. quem quer comprar? sim, porque pra me derrubar, tem que ser gripe eqüína. de porco, aqui, só o espírito.
pelo visto, o resultado da minha enquete pela fama do blog deu aquilo mesmo. faltou gente que eu sei que lê, que inclusive constam em comentários de outros tópicos, mas enfim... não passaria muito de 5, não.
foda-se.
tou indo pra buenos aires hoje à noite, passar um fim de semana dando banda com meu pai. dessa vez, diferente de 2007, vou ver se consigo ir além do centro, do puerto madero, do raul castells (o maior garanhão da história humana, reconhecido inclusive como "Comedor Comunitario"), do campo do monumental de nuñez e de ezeiza.
e como a gripe suína tá pegando por lá, sigo a dica do andrei: vou em Pilatos Mode On e LAVO MINHAS MÃOS.
quando cheguei em guarulhos, na sexta 29 de maio, encontrei a gabriela feijã-- quer dizer, feijó (:P), amiga e colega minha desde a primeira série do colégio são francisco, eu acho. fomos colegas durante todo o então primeiro grau (exceto durante meus anos de frança) e depois de novo no CTI, no segundo. nos formamos tecnicamente nerds juntos. fazia muito tempo que eu não via ela. fez medicina, se formou e agora faz residência em sampa. até já casou.
aí fui lá falar com ela na esteira das bagagens, ela praticamente de mudança de tanta coisa que tinha pra carregar. e entre várias coisas que a gente comentou sobre a vida, ex-colegas, profissões, etc, ela me disse que lê meu blog. ela e o marido dela.
what the fuck??
o tudotemdoislados é um trabalho constante de autoconhecimento. foi criado simplesmente pra deixar eu conhecer meus textos enquanto escreve eles. fora os processos catárticos encadeados em alguns posts mais pessoais. mas enfim: não tenho nenhuma grande pretensão. eu vou onde a idéia* me levar. às vezes me leva a alguma conclusão, opinião real... ou não. às vezes eu escrevo algo mais afirmativo ou contundente só pra provocar (não que não seja algo real, mas sim que eu não falei pra acusar, e sim pra implicar, sacou? é, eu sou chato, mesmo).
mas tem um lado que eu não consigo conhecer nunca: eu NÃO SEI quem ou quantos lêem isso aqui. a gabriela foi uma de três pessoas que me disseram que liam meu blog no último mês. o google analytics me ajuda um pouquinho, mas não resolve. sempre ficam as perguntas: QUEM É VOCÊ? QUEM SÃO MEUS 17 LEITORES? QUE REI SOU EU?
responda "presente!" no comentário, por favor. eu não mando spam nem corrente, eu não encho o saco. vai sem medo.
hoje a empregada não veio. eu mesmo arrumei minha cama (entreguei a piada) e, até agorinha há pouco, as roupas que eu atirei ontem no chão do banheiro continuavam exatamente no mesmo lugar. e hoje vou pro campo ver jogo.
ontem de manhã, pelas 7h40, bem instalado na poltrona, eu comia um sanduíche enquanto olhava pras ondas imóveis no mar. gigantescas formações de espuma branca praticamente imóveis. pelo menos é isso que as ondas parecem quando tu está olhando pela janela, a 30 mil pés de altitude. era o quarto avião em uma semana, o último do trajeto POA-SP-POA que eu fiz duas vezes.
a decolagem em guarulhos foi algo. de dentro do avião, na pista, eu olhava os outros aviões. um A320 da TAM e um gigante 747 da british airways, ambos se dirigindo pra decolagem. o legal de taxiar com o avião é que, de dentro dele, tu vê vários outros aviões. e guarulhos é um prato cheio, tem de tudo. e enquanto o meu boeing 737-300 da webjet corria na pista, olhando os aviões estacionados, eu descobri que olhar para um ponto fixo não muito distante dá um frio na barriga violento. não por menos, eu fiquei meio abobado olhando o litoral paranaense/catarinense lá de cima.
eu voei pela primeira vez aos 3 meses de idade, vindo para o brasil. deve ter sido um inferno pra quem tava perto de mim, mas o fato é que avião é uma coisa que sempre me fascinou. quando eu era pequeno e vinha a porto alegre, ir ao aeroporto era a mesma coisa que ir ao zoológico - com a vantagem de ser muito mais perto. meu pai me levava ao salgado filho só pra olhar avião.
da mesma forma, tenho tesão em voar. decolagem e aterrissagem, pra mim, são um deleite. não vejo a menor graça em voo sem turbulência. pra ter graça, tem que chacoalhar um pouquinho. e, curiosamente, esse é um dos momentos em que eu mais relaxo durante um voo. é como um berço. e isso que eu já peguei turbulência das brabas.
e aterrissar em são paulo, especialmente em congonhas, é uma emoção à parte. é um pouco perturbador quando tu te dá conta que a tua sombra nos prédios já é quase do tamanho do próprio avião. chegando em guarulhos na sexta, em compensação, pela primeira vez eu tive um pouco de medo: eu já via as luzes da pista em detalhes passando rapidamente embaixo do avião e o piloto ainda nivelava. tenho certeza que a roda esquerda tocou a pista primeiro.
aqui termina o post que eu pensei em escrever ontem. e continua o que eu não queria. tudo isso faz parte da diversão. mas uma merda como essa da air france, hoje, me deixa com uma sensação de me satisfazer de um prazer meio mórbido, me dá uma culpa que eu não deveria ter.
***
o márcio, mais uma das minhas tantas despedidas do ano, foi fazer doutorado na frança e voou pra guarulhos na outra sexta, ainda, saindo de porto alegre duas horas antes de mim. cheguei na capital paulista meia hora depois dele decolar num air france rumo a paris. ir a são paulo duas vezes em 9 dias foi uma quebra de rotina meio violenta. em duas sextas-feiras seguidas, eu segui exatamente o mesmo roteiro: webjet POA-Guarulhos às 17:45, airport bus service até congonhas, taxi até o hotel na vila mariana. o mesmo hotel nas duas vezes, só mudou o quarto. e fazendo um bate-volta, o esquema cansa e a cabeça às vezes confunde o pouco. foi tudo tão repetido entre a primeira e a segunda ida que parece que eu só fui uma vez e que o márcio não foi na sexta retrasada, mas sim na última sexta.
por isso, quando veio a notícia hoje de manhã, por meio segundo eu me senti suspenso no ar com a cabeça tão cheia de pensamentos ruins ao mesmo tempo que foi como se ela estivesse exatamente o contrário: totalmente vazia. até que eu lembrei que ele tinha ido no outro fim de semana, já tinha mandado emails, falado comigo no msn e postado fotos de paris no orkut.
senti meus pés no chão de novo. infelizmente, outros que, como eu, ficaram no brasil, talvez fiquem pra sempre com os pés suspensos, presos no A330 da air france.
***
mas a questão é: como viver com medo de morrer? ou como viver sem viver? nunca mais pegar um avião? nunca mais sair na rua? claro que não. não vai acabar com o meu prazer de voar mas, ao menos momentaneamente, estragou todas aquelas coisas que eu senti ontem, bem instalado na poltrona, comendo um sanduíche e olhando as ondas imóveis no mar.