segunda-feira, junho 18, 2007

não me livrarei dos argentinos.

quando comecei a jogar bola com a turma juntada pelo lourenço, ano passado, a segunda coisa que eu ouvi depois de "e aí" foi "maidana".
gostei. gosto do maidana. a bola aérea tava garantida com julian maidana na zaga gremista.

este ano começamos o futebol profissional, com o pessoal aqui da agência, e isto coincidiu com a infeliz contratação do schiavi. não tive nem tempo de dizer que eu já era o maidana. pra completar, meus colegas de trabalho acham que eu sou o marcador mais impertinente do grupo. além de cabeludo, zagueiro.

mas depois que eu me acostumei ao ritmo alucinante que alguns jogos da pública têm, comecei algo que eu achava impossível, antes: jogar mais bola. e melhor, também. hoje sou um cara mais consciente com uma bola no pé, e sem medo de tentar um drible ou uma arrancada. está dando certo, pois acho que eu nunca joguei futebol tão bem na minha vida. com a ascensão do time do grêmio durante a libertadores e planos paralelos meus, sonhava em conquistar a alcunha de diego souza: muita força, boa marcação e preocupação pro arqueiro adversário.

não joguei futebol suficiente pra isso desde então. e ontem ainda tive que ouvir a mais nova, durante o almoço com a família da minha digníssima:
- talvez o herrera...
- arrã. o herrera.